Século vinte, a nutureza chora,
Os pássaros vivem num mundo de aflição,
Os rios morrendo mais a cada hora,
Não há quem se importe, que decepção!
Bombas, turbulências, fumaça nos ares,
A terra é atacada com golpes agudos,
Os mangues acabam, transformam-se os mares,
Morre a natureza; o mundo fica mudo.
A natureza chora e solta seu grito,
Adeus aos riachos, paisagens floridas,
A mata, os peixes, tudo está ferido,
Chorando, agonizando, soltam seus gemidos.
Os índios se acabam como a flor que morre,
O homem continua, como uma vingança,
A natureza chora e ninguém socorre,
\não há mais remedio, não há esperança ! . . .
(Prof. Freitas)