quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

CREPÚSCULO

No jardim chovia torrencialmente !
Pela vidraça olhava como fios dourados !
E o som das gotículas como melodia triste.
O ruído no telhado como música confidencial
No crepúsculo daquela tarde ! . . .

Não há palavras nem lamentos;
Só um desejo, e sedenta saudade
Que inexplicável corrói o coração,
Nesta tarde de inverno. . .

O silêncio de vozes e cantos
Se fazia perpetuar naquela quietude,
Entre plantas e flores no jardim.
Então é só deixar o coração vagar
E sentir aquele momento de beleza e ternura !

                ( Tk - Ac, 12/01/2015 - Prof. Freitas )

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