quarta-feira, 29 de abril de 2015

VELHO RIACHO (fragmentos)

Velho riacho, hoje poluído,
Outrora florido,
De margens enfeitadas,
De árvores frondosas
Verdes enfolhadas,
Cobertas de rosas.

Velho riacho, hoje quase morto,
Cheio de esgotos. . .
Sem peixes dourados,
Sem águas cristalinas,
Sem pássaros pousados,
Sem arbustos e gramíneas.

Velho riacho, da minha cidade,
Recordo a infância de felicidade,
De brinquedos mil,
Banhos de criança, barcos de papel,
Sonho que partiu, 
Foi voando ao léu! . . .

                     (Francisco Freitas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário