quinta-feira, 26 de setembro de 2013

NOTURNO

Ao final deste dia
Quando a noite tem chegado
Ouço a chuva no telhado
Como a despedir-se  de 
Mais uma semana que 
Não voltará jamais.

Ouço o ribombar do trovão
Ao longe, nas nuvens, na amplidão
Como a acenar com a mão,
Dizendo adeus ao sol,
A dizer adeus aos montes,
Aos pássaros e os horizontes. . .

Saudades profundas enchem
O peito, a mente, o coração. . .
Desejo infinito de te abraçar,
Passear pelas praças, pelos
Jardins, pelas  cachoeiras,
A colher flores para te dar
E sentar-nos  às sombras das
Palmeiras,  das cerejeiras. . .

Saudades dos teus cabelos,
Da tua boca pequena,
Do teu rosto perfumado
Como a rosa de açucena.

                (Prof. Freitas)

                                   TK, 14/09/2013

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