Ao final deste dia
Quando a noite tem chegado
Ouço a chuva no telhado
Como a despedir-se de
Mais uma semana que
Não voltará jamais.
Ouço o ribombar do trovão
Ao longe, nas nuvens, na amplidão
Como a acenar com a mão,
Dizendo adeus ao sol,
A dizer adeus aos montes,
Aos pássaros e os horizontes. . .
Saudades profundas enchem
O peito, a mente, o coração. . .
Desejo infinito de te abraçar,
Passear pelas praças, pelos
Jardins, pelas cachoeiras,
A colher flores para te dar
E sentar-nos às sombras das
Palmeiras, das cerejeiras. . .
Saudades dos teus cabelos,
Da tua boca pequena,
Do teu rosto perfumado
Como a rosa de açucena.
(Prof. Freitas)
TK, 14/09/2013
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