Acordo ainda sonolento
Na minha rede branca
A olhar a serra cinzenta
Coberta pela serração da noite
Que agora chega ao fim
Sob os primeiros raios solares
Ao canto do canário preguiçoso
E do colorir das borboletas
Que em silêncio enfeitam os jasmins.
Olho então, a revoada de pássaros
Que passam quebrando o silêncio
Desta manhã de primavera.
Vejo então o rosto de meu amor
Que sorrindo se confunde
Com o nascer daquele sol
Naquele céu azul infinito. . .
E aquela lua cada vez mais branca
Desaparece naquele céu sem fim. . .
Ponho então, minha mão na tua
E teu cheiro, tua ternura
Deixam-me adormecido
Entre sonhos e realidades ! . . .
(Prof. Freitas)
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