Estendo as mãos abertas
Procurando lugar vazio
Na noite de sombras incertas
Silencio o tempo que voa
Por entre espaços escondidos
Onde o meu corpo é a proa
Canto imagens em colcheias
Fundindo-se em movimentos
Nas ondas da maré cheia
E ficarei até a aurora
Florirás no meu orvalho
Enquanto o sol se demora.
(Manuela Barroso, in "Eu poético VI"
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