sábado, 22 de novembro de 2014

ESPERA INÚTIL

A noite calma, eu estava a te esperar
Aqui no quarto a olhar o teu retrato
Já muito tarde, era alta madrugada
A brisa fina e o sereno na calçada.

Um vento calmo vi surgir na minha rua
O coração acelerado de saudade
Àquela sombra que surgiu à luz da lua 
Trouxe alegria ao negrume da cidade.

Mas de repente àquela sombra vai embora
Como as ondas carregadas pelo mar
Vi meus sonhos irem ao léo áquela hora.

O teu lençol, o teu perfume a exalar,
Fez-me lembrar o nosso amor, a nossa história
Como um sonho de quem acabou de acordar,

                                                (Freitas - Tarauacá - Ac)

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