sábado, 30 de maio de 2015

NOTURNO

Ao final deste dia
Quando a noite tem chegado
Ouço a chuva no telhado
Como a despedir-se de 
mais uma semana que
Não voltará jamais.

Ouço o ribombar do trovão
Ao longe nas nuvens, na amplidão
Como a acenar com a mão,
Dizendo adeus ao sol,
A dizer adeus aos montes
Aos pássaros e os horizontes. . .

Saudades profundas enchem
O peito, a mente, o coração. . .
Desejo infinito de te abraçar,
Passear pelas praças, pelos
Jardins, pelas cachoeiras,
A colher flores para te dar,
E sentarmos à sombra das 
Palmeiras, das cerejeiras. . .

Saudades dos teus cabelos,
Da tua boca pequena,
Do teu rosto perfumado
Como a rosa de açucena.

                                Prof. Freitas

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