O povo é cada vez mais pobre,
Dizem que é problema da economia,
Mas paga viagens,
E paga banquetes,
Paga mordomias,
E até os foguetes lá da burguesia.
O povo é cada vez mais doente,
Sofrendo desprezo das autoridades,
Mas paga hotéis,
E paga passagens
das suas viagens,
Ficando mais preso na calamidade.
O povo é cada vez mais sem teto,
Mas paga mansões e toda moradia,
Dos seus dirigentes,
Que indiferentes,
Vêem com galhardia,
O povo sofrendo, sem ter alegria.
O povo é sempre sem transportes,
Andam pendurados em cada lotação,
Sujeito a fumaça,
Cheiro de cachaça,
Sofrendo empurrão,
Enquanto os homens do poder, têm satisfação.
O povo tem que pagar tudo,
Tem que ficar mudo,
E fazer uma prece,
E sofrer aflição,
Pois tudo isso acontece
Neste paraíso, da corrupção.
(Livro Brados de Vidas - Prof. Freitas)
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