sexta-feira, 29 de março de 2013

A LUA

Era Semana Santa, a lua estava cheia e iluminava a paisagem com toda beleza. O céu pontilhado de estrelas, a água do  lago brilhava refletindo a luz da lua e das estrelas.
Via-se ao longe, piscando, dezenas de pirilampos, e um  vento fino balançava  os galhos  das plantas,  derrubando pétalas  brancas  das rosas.
A paisagem era encantadora e mística, onde se podia ouvir no meio do ciciar dos insetos, o canto de um bacurau. July, olhava da janela aquele cenário e, uma lágrima fez correr dos seus olhos negros e brilhantes, sobre aquele rosto de princesa, lembrando o seu grande amor.
A lua, porém, permanecia inerte, indiferente e fria, a contemplar a paisagem.
Lá   embaixo, está a cachoeira com suas pedras milenares, negras e brilhantes. A grama rasteira, próxima à margem, e o ronco amedrontador do rugir da queda-dágua,  onde durante o dia surgem arco-iris refletindo a luz do sol.
Mas neste momento é noite, onde só vejo a lua e as estrelas, espalhando  ternura e belezas indescritíveis. Pois  o sol,  o astro rei, a pouco foi dormir.

                                                 (Prof. Freitas)

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