Via-se ao longe, piscando, dezenas de pirilampos, e um vento fino balançava os galhos das plantas, derrubando pétalas brancas das rosas.
A paisagem era encantadora e mística, onde se podia ouvir no meio do ciciar dos insetos, o canto de um bacurau. July, olhava da janela aquele cenário e, uma lágrima fez correr dos seus olhos negros e brilhantes, sobre aquele rosto de princesa, lembrando o seu grande amor.
A lua, porém, permanecia inerte, indiferente e fria, a contemplar a paisagem.
Lá embaixo, está a cachoeira com suas pedras milenares, negras e brilhantes. A grama rasteira, próxima à margem, e o ronco amedrontador do rugir da queda-dágua, onde durante o dia surgem arco-iris refletindo a luz do sol.
Mas neste momento é noite, onde só vejo a lua e as estrelas, espalhando ternura e belezas indescritíveis. Pois o sol, o astro rei, a pouco foi dormir.
(Prof. Freitas)
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