Quantas estações passaram por mim
A soprar ventos fortes
Conduzindo-me ao Norte
Espalhando sementes
Lançando pétalas
Desabrochando cores
Dos mais intensos sabores.
Por quantas estações andei
A tocar a tez dos miosotis
A ferir-me em espinhos fortes
A escalar árvores
A comer seus frutos
Devorando a seiva
Foram os outonos
Os tempos mais férteis
Que me desnudaram a alma
E me ensinaram a ler a vida
Através das folhas que caem!
(Texto da Malu)
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