Tarde de horrores
Muito cinzenta
Que dura cruz!
Povos nas ruas
Corpo sangrento
Lá vai Jesus! . . .
Rumo ao calvário
Que pedregulho!
Leva aos ombros
Pesada cruz;
Homens perversos
Fazem barulho
Quase sem forças
Lá vai Jesus ! . . .
Mas a triste cena
Fala de perdão. . .
Amou aos seus
Estendendo as mãos;
Abriu os braços
Sobre a rude cruz !
Os seus choravam
A triste solidão
Amando a todos Lá vai Jesus! . . .
Pagando o preço
Dos pecados meus
De cada lado
Só havia cruz
Foi crucificado
Com pregos cravados
Lá estava Jesus. . .
Palco silencioso
De iniquidade !
Homens perversos
Cheios de maldade
No espetáculo apenas cruz!
Em pleno dia a terra escureceu
Naquele quadro expirou Jesus! . . .
Naquela hora, turvando o céu
Sofrendo sede
Levando açoites
Bebendo fel,
Tudo sofrendo, pelos meus pecados
Jogaram-lhe injúrias
Sofrendo a fúria
Com uma lança, lhe abriram o lado! . . .
Prof. Freitas
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