Vem.
Fica aqui.
Estende a tua mão
Deixa-te colar no chão
Na relva ainda molhada
Que te serve de almofada.
Não fales.
Segreda-me só com teus olhos
E na mistura dos nossos dedos
Adivinha-me os segredos.
Diz-me que sou a andorinha
Tu,
A águia dos rochedos.
Tarda-te no horizonte da escarpa
Onde vênus adormece
Nos fios que o céu tece.
Na tinta fria da noite
O luar branco amanhece
Sons brancos de madrugar
No trepidar do silêncio.
Teus olhos são planura
Onde te vejo
Te vendo
Num espelho de ternura.
(Eu poético - Manuela Barroso)
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