Velha seringueira, onde descansei
Nos dias quentes, comendo meu pão,
Sentado ao teu tronco, lá eu estudei,
Fazendo exercícios; revendo a lição.
Fiz as refeições, sob a tua sombra,
Sobre folhas secas, pensava na vida,
Às vezes alegre, às vezes tristonho,
Com a alma festiva, às vezes abatida.
Velha seringueira, árvore centenária,
Foste derrubada, não tens esperança!
Hoje quando passo, me restam as lágrimas
A recordação, dos tempos de criança. . .
Mas vem-me à memória: tudo se acaba!
Das coisas da vida, ficam só lembranças
(DO LIVRO "BRADOS DE VIDAS" - PROF. FREITAS )
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