segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SONETO ÀS MINHAS MEMÓRIAS

Velha seringueira, onde descansei
Nos dias quentes, comendo meu pão,
Sentado ao teu tronco, lá eu estudei,
Fazendo exercícios; revendo a lição.

Fiz as refeições, sob a tua sombra,
Sobre folhas secas, pensava na vida,
Às vezes alegre, às vezes tristonho,
Com a alma festiva, às vezes abatida.

Velha seringueira, árvore centenária,
Foste derrubada, não tens esperança!
Hoje quando passo, me restam as lágrimas

A recordação, dos tempos de criança. . .
Mas vem-me à memória: tudo se acaba!
Das coisas da vida, ficam só lembranças  

(DO LIVRO "BRADOS DE VIDAS" - PROF. FREITAS )

Nenhum comentário:

Postar um comentário