Ofereci minha vida, fiquei solitário,
Desisti da alegria, da felicidade,
Preferi viver no mundo do tédio
Sem murmurações, segui meu calvário.
Ó quantas vezes com a alma errante,
O soluço trancado, o coração chorando,
Como uma sombra segui meu caminho,
Já cambaliando, prossegui avante.
Seguia teus passos, por penhascos e fendas,
E quando dormia, sonhava em teus braços,
Deixei os amigos e vivi pra teu amor,
Me entregava a ti , como uma oferenda.
E a cada dia te entreguei meu corpo,
E cada momento doei minha alma,
Olhando as estrelas aparentava calma,
Já não sei se vivo, estou quase morto.
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