Tu eras azul, cheia de pureza,
Do oriente ao ocidente irradiavas luz,
Aguas mais límpidas, cheias de clareza,
Não havia manchas e tudo produz.
Terra de riachos, palmeiras, cristais,
que reluz nas águas, que brilha nos ares,
Eterna harmonia, lindos matagais,
De répteis, mamíferos, ecoam cantares.
Ex-terra azul, oh! Mundo sereno,
Gigantes na terra, árvores seculares,
E o homem estava como um ser pequeno,
Ar puro transparente, insenso de altares,
Tudo era plácido, não tinha veneno,
De revolto e raivoso, apenas os mares.
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