Tu eras azul, cheia de pureza,
Do oriente ao ocidente irradiavas luz,
Águas mais límpidas, cheias de clareza,
Não havia manchas e tudo produz.
Terras de riachos, palmeiras, cristais,
Que reluz nas aguas, que brilha nos ares,
Eterna harmonia, lindos matagais,
De répteis, mamíferos, ecoam cantares.
Ex-terra azul, oh! mundo sereno!
Gigantes na terra, árvores seculares,
E o homem estava como um ser pequeno,
Ar puro, transparente, insenso de altares,
Tudo era plácido, não tinha veneno,
De revolto e raivoso, apenas os mares.
(Do livro "O amor, a natureza e o povo")
Do Prof. Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário