Vi pela janela passarem os ventos,
A brisa suave, que refresca o quarto,
Quando estou deitado, um pequeno tempo,
vejo as estrelas, que povoam o espaço.
Quando é noite fria, a deixo fechada,
Mas quando amanhece, o sol logo bate,
Raia a claridade em sua fachada,
E abrindo vejo, meu pé de tomate.
Janela querida, dos sonhos mais lindos,
Quando ainda escuro, vejo os passarinhos,
De lá posso ver o vizinho sorrindo.
Dela vejo a horta, quando é bem cedinho,
Vejo meus cachorros, ainda dormindo,
por ela Deus ver, todos os meus caminhos.
(Livro "Brados de Vidas" - Prof. Freitas)
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