É tarde, o saveiro alarga-se ao mar,
A noite aos poucos cai silenciosa,
E uma canção ecoa entre o céu e a terra
Daquele marinheiro, sempre a recordar
Do seu amor,
Da sua amada. . .
Ou a louvar a Deus
A saudar o mar. . .
As gaivotas pairam pelo céu
A se despedir do dia, do mar, do sol,
A cortejar as velas, que tremulam ao vento,
Como a despedir-se daquele arrebol,
Daquele momento. . .
E vieram as brisas,
E vieram os sonhos,
E vieram as lembranças
Naquele marinheiro
Da sua querida,
Da sua infância!
Agora é alta noite, é silêncio, é solidão. . .
O mar se agita, sob a luz das estrelas
E embala os sonhos, os mais doces sonhos
Sob a proteção de Deus, nesta imensidão.
E aquele marinheiro
Dentro do veleiro
A roncar as velas
No vento que assopra
Trazendo da terra
Perfumes de flores
Perfumes de rosas.
PENSAMENTO: SE SEU AMOR PARTIU FOI PORQUE QUIS; SE QUISER
VOLTAR, VOCÊ NÃO É OBRIGADO A ACEITÁ-LO. . .
EXPLIQUE-O QUE NEM TODO LIXO É RECICLÁVEL. . .
(POEMA DO PROF. FREITAS)
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