sexta-feira, 1 de junho de 2012

CANTO DE GRATIDÃO

Devo a este rio,
Que lambe a areia da praia da minha porta
- um pouco da felicidade da minha vida.
 Devo a este sol,
Que desce um feixe de luz na mesa em que trabalho
- um pouco da claridade da minha vida.
Devo a este céu,
Que se entranha nas pupilas dos meus olhos
- um pouco da inspiração da minha vida.
Devo a este ar,
Que me satura o pulmão da maresia do rio
- um pouco da independência da minha vida.
Devo a esta terra,
Que me dá um canteiro, uma flor perfumada
- um pouco da ilusão da minha vida.
Devo a esta cidade,
Que me deu tantos amigos bons e simpáticos
- um pouco da ternura da minha vida.
Porém devo a Deus,
Que me deu o rio, o sol, o céu, o ar, a terra e os amigos
- toda rozão de ser da minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário