Não pensou no futuro, sujou o solo,
Poluiu os rios, destruiu florestas,,
Como um vagabundo, jogou tudo fora,
A única fonte de vida que lhe resta.
Ó homem perigoso e inconsequente !
A natureza morre e pede socorro,
Mas o homem é duro e incoerente,
Não vê, não liga, não pensa no povo.
Acaba tudo; transforma em deserto,
Vive na ganância, com uma fúria louca,
Não pensa ele, sua morte é certa,
Morre como peixe, pela própria boca.
Vejo com tristeza e amargura infinda,
A natureza morre e expira gemidos,
O homem continua tudo destruindo,
Como um louco perdido e enfurecido.
A natuureza sente do mundo o desprezo,
A natureza morre pois está doente,
A natureza acaba, já a antevejo,
Ó homem perigoso e inconsequente ! . . .
Do livro "O amor, a natureza e o povo" - Prof. Freitas
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