Boa noite, Maria! Eu vou-me embora.
A Lua nas janelas bate em cheio.
Boa noite Maria, É tarde. . . É tarde. . .
Não me apertes assim contra teu seio.
Boa noite ! . . . E tu dizes - Boa noite.
Mas não me digas assim por entre beijos. . .
Mas não mo digas descobrindo o peito,
- Mar de amor onde vagam meus desejos.
É noite, Pois ! Durmamos, Julieta !
Recende a alcova ao rescalar das flores.
Fechemos sobre nós estas cortinas. . .
- São as asas do arcanjo dos amores.
(Texto odo poeta romântico - CASTRO ALVES)
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